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A mostrar mensagens de maio, 2010

Doce Tentação part 4

E ali fiquei a sentir o calor do fogo tocar-me a cara, enquanto recordava os oito meses de namoro que passei com aquele rapaz, todos os altos e baixos, todos os ciúmes e desconfianças. Todas as mensagens que troquei com o outro rapaz sem ele saber, não me orgulho admito, mas era demasiado inconsequente na altura. Lembro-me da nossa primeira vez, foi no parque de estacionamento das piscinas da Fróia. Só me arrependo porque não o fiz por me estar a entregar a quem gostava, sei que o fiz apenas porque queria deixar de ser virgem. Agora que penso nisso, até me acho uma pessoa horrível... Cada beijo... era no outro que eu pensava, é dificil recordar isto, mas inevitável. Só durou oito meses, porque cheguei a um ponto em que decidi que não podia estar a enganar-me mais a mim própria, muito menos áquele rapaz. Não foi uma tarefa fácil, porque sabia que o ia magoar. depois de termos acabado tudo, dei-me conta que nada iria mudar em relação ao outro rapaz... e foi aí que começou uma longa viage

Doce Tentação part 3

Dia 28 de janeiro de 2006 Estava em casa, atarefada com os preparativos para o baile de finalistas, nervosa e a tentar imaginar como seria o meu par, pois por mais estranho que pareça eu não o conhecia. Ele era primo do namorado de uma amiga minha, ela é que tinha "arranjado" esta situação, porque o rapaz que eu tinha convidado, e de quem eu gostava, não podia ir comigo. Embora saiba que a desculpa que ele deu seja verdade, não consigo evitar pensar que provavelmente ele não queria ir de quaisquer das maneiras. Já me encontrava pronta para ir para o jantar, a minha irmã foi-me levar a casa dessa tal amiga minha, onde nós as duas, e o resto do nosso grupo, combinámos de nos encontrar para podermos ir todas juntas para o restaurante. Alguns minutos depois de ter chegado lá, o namorado da minha amiga e o primo dele chegaram também, levaram-nos até ao restaurante. Correu tudo bem no jantar, eu e ele não falámos muito, apenas quando fomos para os bares antes de irmos para a disco

Doce Tentação part 2

Porque voltei aqui? Ao lugar onde me achei e, provavelmente, me perdi! Lembro-me bem quando tudo parecia um mar de rosas quando, na realidade, se assemelhava mais a um mar negro. Eu não via, ou se calhar não queria ver, no que me estava a tornar. Limitava-me a viver e a fazer aquilo que achava certo na altura. Não me arrependo, mas também não me orgulho porque hoje sei que em nenhum momento desses fui realmente feliz. Penso que o tinha mesmo de fazer, de qualquer das maneiras cresci, mas olho para trás com um sabor amargo na boca. Porque estarei eu a relembrar isto tudo, enquanto aqui estou a sentir o calor do fogo e a ouvir o vento soprar lá fora? Tantas são as recordações boas como más.

Doce Tentação

Hoje cheguei cansada da viagem, o céu está cheio de nuvens negras, aproxima-se uma trovoada das grandes. Sinto-me aliviada por ainda ter chegado a casa a tempo de não apanhar a tempestade durante a viagem. Há muito tempo que não vinha para a terra, está tudo mudado, já quase não há pessoas aqui, parece tudo abandonado. Onde outrora existiram hortas e pomares, agora é só mata e pinheiros. Este sitio tornou-se sombrio e assustador. Vou ter de passar aqui a noite, embora este silêncio me esteja a dar arrepios. A vila mais próxima fica a 7km daqui, mas parece tão longínquo devido aos montes cheios de floresta, que até mete medo. Fui acender a lareira para ver se dava um aspecto mais acolhedor a casa que, por estar inabitada há anos, está cheia de pó e teias de aranha. Há ainda uma televisão na prateleira da sala, tentei ligar e pelos vistos ainda funciona, consegui ver os quatro canais apenas com um pouco de chuva. Fiquei sentada à lareira a olhar para o fogo que crepitava, a pensar... por

Giving up

I'm giving up on everything I'm giving up on living I'm giving up on breathing I'm giving up on smiling I'm giving up because I am not strong enough

Für Dich

a amizade tem sitios obscuros que por vezes são dificeis de encontrar e desvendar, mas por mais que sejam os nossos sitios obscuros, nós encontraremos sempre uma luz para os iluminar, porque a partir do momento em que as nossas almas se conheceram, nada nem ninguem as pode fazer parecer estranhas uma a outra! posso não ser feliz por nao ter ninguema meu lado, por nao ter dinheiro, mas tenho algo mais valioso do que qualquer coisa; porque é eterno, sobrevive a todas a intempéries! Eu Amo-te!

Mortais até que ponto?

Desde que o mundo é mundo que todo o cristão se debate com esta temática: Seremos ou não imortais? Até que ponto seremos mortais? Na minha modesta opinião, penso que somos todos, de alguma forma, imortais. Mas não num sentido sobrenatural ou qualquer coisa do género, não opino sobre isso até porque nunca morri (como é óbvio) portanto não sei se certas coisas existem. Mas o meu ponto de vista reside na vida para além desta, porque, vejamos, seria um pouco deprimente nós andarmos aqui uma vida inteira, sabendo que o que temos de mais certo é a morte, a gastar dinheiro, a ganhar experiência, a aprender com os erros e a festejar as vitórias. De que nos vale tudo isto se um dia vamos morrer? mais valia estarmos o dia inteiro sem fazer nada, não é verdade? Não faz, para mim, qualquer sentido, tudo isto tem de ter um propósito, uma finalidade, que só iremos descobrir quando chegar a nossa hora. Enquanto não o descobrimos, podemos ter uma certeza, seremos imortais pois a alma não se perde, fic

Dedicada a ti kuss@28 part 2

Dedicada a ti kuss@28

Don't Speak You and me We used to be together Everyday together always I really feel That I'm losing my best friend I can't believe This could be the end It looks as though you're letting go And if it's real Well I don't want to know Don't speak I know just what you're saying So please stop explaining Don't tell me cause it hurts Don't speak I know what you're thinking I don't need your reasons Don't tell me cause it hurts Our memories Well, they can be inviting But some are altogether Mighty frightening As we die, both you and I With my head in my hands I sit and cry Don't speak I know just what you're saying So please stop explaining Don't tell me cause it hurts (no, no, no) Don't speak I know what you're thinking I don't need your reasons Don't tell me cause it hurts It's all ending I gotta stop pretending who we are... You and me I can see us dying...are we? Don't speak I know just what you'

A verdadeira história

Jwysa é uma jovem mulher, de 21 anos, que nasceu na capital daquele país, dentro de uma família dita normal. Mas nem tudo era normal na vida desta rapariga. Começando pelo seu pequeno distúrbio de personalidade, Jwysa não consegue ser a mesma pessoa quando está com a família, que quando está com os amigos. Não que ela seja hipócrita, porque na verdade ela nem gosta de hipocrisias, mas não consegue ser de outra maneira. Talvez seja um pequeno indício de dupla personalidade; quando era pequena costumava rodear-se de amigos imaginários, para nunca se sentir sozinha, quando na realidade o estava, ainda hoje, por vezes faz isso, rodeia-se de pessoas dentro da sua própria cabeça, pessoas em quem ela pode confiar, que vão estar sempre lá quando ela precisar de refúgio. Refugia-se assim no seu próprio mundo, porque lá ela sente-se segura, longe dos olhares criticos e maldosos. Jwysa desde cedo lidou com a rejeição, principal e mais precisamente no campo amoroso. Também rejeitou, é certo, por n

Who Am I?

Vou tentar descrever da melhor forma, quem sou eu, no que me tornei, quem eu era, no que provavelmente serei. Vou começar do inicio, na infância, pode-se dizer que tive uma infância feliz, rodeada pela familia, aqueles que eu sabia que nunca me iriam virar as costas por nenhuma coisa miníma. Não andei em nenhum infantário até aos três anos, tinha uma ama, e gostava de lá estar em casa dela, eram a minha segunda família, a minha segunda mãe, o meu segundo pai, os meus segundos irmãos, as minhas avós (pois não conheci os meus próprios avós); mais uma vez eram pessoas em quem eu confiava, aqueles que eu sabia que não me iriam virar as costas por nenhuma coisa miníma. Acho que nunca contei isto a ninguém mas, quando era pequena, sempre tive medo de ir para a escola, medo do que os outros iriam dizer, por ser "diferente", por ter algo fora do comum, desde muito pequena sempre tive perfeita noção das coisas, o que pode-se dizer que até é estranho, tinha medo dos olhares, das bocas;

13 (cap.6)

Finalmente admiti para mim mesma o que se estava a passar, ou o que não se estava a passar. Para conseguir alcançar a luz e ficar em paz. É necessário enfrentarmos os nossos medos. Se caímos num abismo, é porque não os conseguimos enfrentar, então há que admiti-lo. Não estou perdida dentro de mim própria, apenas encontrei a Morte dentro de mim! Agora sim, em paz!

A luz outra vez (cap. 5)

Bati no chão suave e delicadamente e al fiquei estendia, sem saber se deveria me levantar ou não. Resolvi não me mexer e tentar perceber o que se estava a passar, o que era aquela luz, aquela brisa, aquele espelho com aquelas sombras, porquê que me senti cair e onde estou agora? Todas estas perguntas me confundiam a mente, ou será que era eu quem não queria ver a realidade. Acho que sei onde estou, mas não quero admitir. Senti claridade, por isso abri os olhos, lá estava ela outra vez, ténue mas linda. Tentei outra vez, levantei-me e corri. Parecia que algo estava a mudar, a luz estava a ficar cada vez mais forte, como se eu me estivesse a aproximar. Até que a senti, quente e acolhedora.

O abismo (cap. 4)

Sentei-me, refugiada atrás do que pensei ser umas rochas. Porquê que tudo neste sitio é escuro e sombrio. Frio e sem vida! Sem contar com aquelas sombras, que eu desconfio que de vida não têm nada! Outra vez aquela brisa! Que trazia com ela uma falsa calma. As imagens naquele espelho não paravam de me invadir a mente, passavam frente dos meus olhos como um filme... Senti-me desmaiar, as pestanas pesaram-me, parecia entrar em transe. A sensação foi de estar a cair, rápida e desajeitadamente, como se a gravidade me atraísse para o fundo do abismo como um ímen. Mas não parei, continuei a cair, a cair, estava quase sem conseguir respirar. De repente tudo mudou, vi-me a pairar no ar, como se tivesse segura por um trapézio invisível.