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A mostrar mensagens de abril, 2013

Capítulo 11 - As Memórias de Clarice

Foi, eventualmente, o Fernando que me levou a casa. Ou direi melhor para casa, visto que ele me levou para a sua e não para a minha. Aquilo que me lembro da casa deve-se ao pequeno-almoço que tomei lá no dia seguinte, pois quando chegámos à noite eu não estava em condições de reparar em nada. Era pequena e acolhedora, com aquele aspecto típico de casa de homem solteiro, no entanto, minimamente arrumada. Ele levou-me para o quarto para eu descansar e tentar curar a bebedeira, mas lembro-me de recusar deitar-me na cama, alegando que se o fizesse algo desastroso poderia acontecer aos seus lençóis. Acabei por cair em cima da cama, por me ter desequilibrado, facto que divertiu o Fernando, que se desatou a rir das minhas figuras. Ficámos a conversar até eu começar a sentir-me melhor e deixar de ver tudo em câmara lenta, até ficarmos os dois sonolentos. Tive que dormir na cama com ele, era a única cama da casa; o sofá da sala era de madeira, e apesar das almofadas serem fofas tive de impedir

Pensamento da noite 22

I miss you.... kind of...

Pensamento da Noite 21

ser inteligente não é marrar nos livros como se não houvesse amanhã, ser inteligente é não estudar, não usar cábulas e tirar 17 (neste caso foi em alemão) ahahahah

Pensamento da Noite 20

Amar não é difícil; difícil é amar sem ser correspondido e ter de fingir que está sempre tudo bem.

10 coisas que não sabes sobre mim parte II

1 - dentro da minha mente aberta também existe espaço para uma parte conservadora de mim (parece contraditório, não é? mas é uma coexistência saudável) 2 - gosto de mimos, mas não de excesso deles: tudo o que é demais enjoa. 3 - não gosto (irrita-me) que me chamem fofa e linda em mensagens! 4 - o meu sonho mais básico é ter uma casa só minha antes de pensar em me juntar com alguém 5 - sim, sou individualista. 6 - odeio quando as pessoas engonham demasiado antes de tomar uma decisão ou quando temos que começar um qualquer trabalho em grupo (deriva da nº 5). 7 - "não vivo" sem música, sem livros e sem chocolate 8 - educação (dos pais) é o valor que mais me cativa; falta dela faz-me apetecer distribuir estalos (lol) 9 - sou um pouco violenta, porque parvoíces por mim corria-las à estalada, porém é só no pensamento mesmo. 10 - enjoei a Kizomba na terrinha (por mais estranho que possa parecer, visto que teria mais lógica ter enjoado na Margem Sul)

Deixar para trás para seguir em frente...

Deixar de falar com alguém, ou afastarmo-nos de alguém, não significa necessariamente que nos esquecemos dessa pessoa, ou que já não gostamos/simpatizamos com ela. Por vezes, significa apenas que essa pessoa pertence a um determinado tempo da nossa vida e que não cabe no nosso presente, no entanto, as memórias podem ou não continuar vivas - se for algo bom, logicamente que ficará. É assim o ciclo da vida: para conseguirmos seguir em frente é necessário deixar algo ou alguém para trás, porque nem todas as coisas nem todas as pessoas fazem parte do nosso presente, se assim fosse a nossa vida seria um autêntico caos, com o passado a interagir constantemente com o presente. Aliás, é exactamente isso que causa o caos na cabeça das pessoas, a incapacidade de deixar ir, deixar para trás; largar o passado e deixá-lo quieto onde ele está.  Eu estou finalmente a aprender a dizer não às coisas que insistem em permanecer no meu presente, sem ser esse o seu devido lugar; insistem por culpa minha,

Pensamento da noite 19

a tentar não ficar triste por estar a ver uma amizade (ou seja lá o que for) a desvanecer-se...

Será Isto o Inicio do Fim?

Não ando muito faladora com ele, na verdade quando falo é apenas porque me recuso a acreditar no que está a acontecer, de certo modo. Não sinto vontade de lhe falar, ou melhor, sentir até sinto, mas a desmotivação é maior. Acredito que ele não se importe "muito por ai além" caso deixe de falar definitivamente, sei que, se isso acontecer, eu é que ficarei mais magoada. Isto faz algum sentido? Bom, pelo menos para mim faz. A razão, ou as razões pelas quais eu me sinto tão desmotivada para meter conversa com ele ultimamente até são bastante simples: as conversas giram sempre em torno do mesmo; quando tento "inventar" um novo assunto deixa sempre as conversas a meio - o que não me costumava irritar tanto como irrita agora, talvez porque se há coisa que tem limites é a minha paciência. E eu até posso compreender as razões dele para deixar sempre a coisa a meio: pode estar ocupado com o trabalho, etc.; de facto, eu penso nisso, mas não me alivia a irritação visceral.

Capítulo 10 - As Memórias de Clarice

Nem sei por onde começar, nem o que hei-de escrever. O mais provável é não acreditar nas minhas palavras . O que quero dizer é simplesmente que a amo; quero pedir perdão por toda aquela situação, mas não consigo conter os ciúmes cada vez que a vejo perto do professor Fernando. Não contei a ninguém o que aconteceu entre nós, e por isso fiquei todo aquele tempo calado, fingindo estar em estado de choque… não sei por quanto mais tempo vou aguentar mentir à minha família, os meus pais já andam desconfiados de que eu ando a esconder alguma coisa. Eventualmente terei de contar a alguém… a não ser que a professora o faça primeiro. Foi isto que li quando retirei o papel que se encontrava dentro do envelope. Não vinha assinado, nem tinha data, nem qualquer tipo de cumprimento, apenas isto. De facto não seria necessária uma assinatura, eu sabia perfeitamente de quem era aquele bilhete que, apesar da declaração de amor simples e directa, me soou bastante a uma ameaça. Uma ameaça leve e subt