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É Muuuuuiito Longe!

Amigos lisboetas, amigos que não são lisboetas, mas moram em Lisboa. (Ou, como diria o próprio lisboeta, "Lesboa")... O que dizer dessa estirpe maravilhosa, nada egocêntrica e preguiçosa? Enfim, vamos ao que interessa... Moro na Margem Sul desde que nasci, com muito orgulho, porque MS não é só uma zona para viver, é um estado de espírito! Desde que me lembro de ser gente que os transportes para Lisboa, e de Lisboa para a Margem Sul, sempre foram melhores e mais frequentes do que propriamente os transportes dentro da Margem Sul. Isto faz com que muita gente que aqui mora prefira Lisboa para sair à noite, para passear e para trabalhar (embora este último se deva a muitos outros factores também). O que é que acontece quando habituamos as pessoas (lisboetas) a sermos sempre nós a deslocarmo-nos? Eles ganham aquela impressão de que temos quase essa obrigação. "Queres sair, então tens de vir à capital, afinal de contas isso aí é o deserto...". E ai de nós se dissermos

And suddenly everything was crystal clear... II

No meio desta amálgama, ele voltou. E tu deixaste-me tão despedaçada que eu não queria ceder a mais ninguém. Eu lembrava-me do porquê de não ter cedido anteriormente. Conheço-me bem. Quase me apaixonei a sério da primeira vez, o que não era nada boa ideia, tendo em conta que ele não iria ficar. Mas eu tenho esta mania de montar armadilhas para mim própria, não sei por que raio. Ele voltou e eu não consegui resistir durante muito tempo. Já havia demasiada tensão acumulada. E quando dei por mim, lá estava eu apanhada na armadilha que eu própria criei. E por alguma razão achei por bem deitar fora a chave. Agora não sei como saio daqui. De repente toda aquela paixão de Verão apoderou-se de mim novamente. E eu consciente que não deveria ter deixado, pois vai correr-me mal. Sabes quando estás prestes a cair no abismo e consegues-te segurar, e do nada algo te empurra para a frente... e já foste. Mas se pensarmos positivo, pior do que já estou, não vou ficar. É aquele típico pensamento do po

And suddenly everything was crystal clear...

Quatro anos. Quatro anos a alimentar um sentimento com doses racionadas, apenas para ele não morrer. Deixando-o adormecido, à espera que eventualmente se desvanecesse. Já estava conformada que nada aconteceria. Já nem sequer tentava, apenas queria manter a amizade. Até que tu deste aquele passo em frente, apanhaste-me de surpresa. Disseste exactamente aquilo que eu queria ouvir, sabias perfeitamente o que eu queria ouvir. Eu disse que sim a praticamente tudo, porque já não estava no comando das minhas acções. Todos os calafrios, todas as borboletas no estômago invadiram-me, turvando a minha mente. "Não eras tu que querias namorar comigo?" - eu disse que sim. Tu sabias que eu diria que sim. Este teu devaneio repentino durou dois dias. De repente lembraste-te que afinal não querias uma namorada. De repente, por algum motivo que continuo sem conhecer, também já não querias uma amiga. Primeiro senti-me triste. Magoada. Abandonada. Depois veio a raiva. Senti-me manipulada e usa