Apenas mais um desabafo...
Rodeei-me das pessoas erradas, num momento errado da minha vida. Vivi coisas que preferia não ter vivido, pois levaram-me a ganhar medo, medo de continuar a viver, medo de voltar a confiar nas pessoas em geral, mas principalmente na espécie masculina. Pensei que nunca mais voltaria a sentir vontade, a desejar algo ou alguém; é incrível como um simples erro nos pode levar ao abismo quando não estamos preparados para as suas consequências.
Senti repugnância, tanta e de maneira tão violenta que chegava a ficar enjoada e enojada, sempre que recordo, porque não é fácil esquecer, sinto um aperto tão forte dentro do peito que me faz derramar mil lágrimas.
Sei que ainda hoje me é difícil sentir uma atracção, por mínima que seja, quando acontece é quase como se fosse uma vitória sobre o medo. Recordar custa tanto que tive de parar de escrever para poder deixar as lágrimas caírem.
Naquele momento da minha vida, vindo do nada, chegaste tu… mais um, pensei eu, com conversas de deitar fora assim que se pode. Estaria mesmo errada? Já não sei…
Arrisquei, apesar de todo o medo escondido em mim, sim porque na altura soube camuflá-lo. Boa educação é algo que aprecio imenso nas pessoas, foi um ponto a teu favor; atraiu-me a forma decorosa como surgia uma conversa, como continuava a ser essa conversa.
Achei-te diferente e confiei… ainda confio. É engraçado como não tens a mínima noção do bem que me fizeste antes mesmo de tudo mudar. Mudou, não sei porquê, não sei precisar quando, não sei o quê, mas sinto que algo mudou.
Gostava imenso de estar errada, e provavelmente seria com o maior prazer que te daria razão, mas sinto que construíste um muro demasiado alto para os meus meros 158cm.
Não posso deixar de te agradecer, de qualquer das maneiras, fizeste-me bem como já disse, eu é que devia ter percebido que era “bem” demais para ser verdade. A única coisa que me atormenta, não é propriamente a única mas é a que acho mais grave, é que não quero voltar a ter medo, deixei de o ter graças a ti, não quero voltar a senti-lo por causa de ti! (Não vou sequer tentar pôr em palavras o que estou a sentir neste momento, porque é um misto tão complexo de sentimentos que ninguém perceberia.)
Sem sequer perceberes ajudaste-me a ultrapassar um dos factores que não me deixava sair do abismo, sem sequer me tocares fizeste-me voltar a sentir viva. Como isto tudo é estranho, eu sei!
Senti repugnância, tanta e de maneira tão violenta que chegava a ficar enjoada e enojada, sempre que recordo, porque não é fácil esquecer, sinto um aperto tão forte dentro do peito que me faz derramar mil lágrimas.
Sei que ainda hoje me é difícil sentir uma atracção, por mínima que seja, quando acontece é quase como se fosse uma vitória sobre o medo. Recordar custa tanto que tive de parar de escrever para poder deixar as lágrimas caírem.
Naquele momento da minha vida, vindo do nada, chegaste tu… mais um, pensei eu, com conversas de deitar fora assim que se pode. Estaria mesmo errada? Já não sei…
Arrisquei, apesar de todo o medo escondido em mim, sim porque na altura soube camuflá-lo. Boa educação é algo que aprecio imenso nas pessoas, foi um ponto a teu favor; atraiu-me a forma decorosa como surgia uma conversa, como continuava a ser essa conversa.
Achei-te diferente e confiei… ainda confio. É engraçado como não tens a mínima noção do bem que me fizeste antes mesmo de tudo mudar. Mudou, não sei porquê, não sei precisar quando, não sei o quê, mas sinto que algo mudou.
Gostava imenso de estar errada, e provavelmente seria com o maior prazer que te daria razão, mas sinto que construíste um muro demasiado alto para os meus meros 158cm.
Não posso deixar de te agradecer, de qualquer das maneiras, fizeste-me bem como já disse, eu é que devia ter percebido que era “bem” demais para ser verdade. A única coisa que me atormenta, não é propriamente a única mas é a que acho mais grave, é que não quero voltar a ter medo, deixei de o ter graças a ti, não quero voltar a senti-lo por causa de ti! (Não vou sequer tentar pôr em palavras o que estou a sentir neste momento, porque é um misto tão complexo de sentimentos que ninguém perceberia.)
Sem sequer perceberes ajudaste-me a ultrapassar um dos factores que não me deixava sair do abismo, sem sequer me tocares fizeste-me voltar a sentir viva. Como isto tudo é estranho, eu sei!