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A mostrar mensagens de setembro, 2010

é complicado!

Parece-me tão estranho a mim, quanto a ti, nunca acreditei que isto pudesse realmente acontecer, sempre achei imaginação das pessoas! Mas pelos vistos não é, ou pelo menos eu não o sinto dessa forma. Como posso eu justificar o facto de ter sido invadida por uma vontade quase inexplicável de te beijar poucos minutos depois de te ter visto? Se disseres que é loucura, sim, talvez seja, mas quando paro para pensar em ti perco-me de tal maneira que por vezes até me esqueço de onde estou, como se viajasse para um sitio muito mais acolhedor. Por achar ser impossivel, tentei esquecer este assunto, mas foi em vão. Nunca fui pessoa de esconder os meus sentimentos, mas confesso que a tua frieza me deixou relutante demais; não consigo guardar para mim durante mais tempo. Não vou dizer que te amo, nem que estou apaixonada por ti simplesmente porque acho descabido, embora às vezes sinta vontade. Mas gosto de ti, como há muito tempo não gostava de alguém. Se eu ainda não te conheço, não é por falta d

Carrossel (3º cap.)

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Encontraram-se ao pé do Coreto, parecia simpático, era giro, a sua alcunha era o nome de um jogador de futebol devido às suas parecenças. Foram-se sentar num dos muitos bancos em frente ao rio, ali ficaram a conversar. A conversa ficou distorcida... entretanto ele beijou-a, sem aviso e sem permissão. Ela deixou, desde que não houvesse nada mais que aquilo. Ele perguntou se ela queria que a levasse a casa, ela assentiu, mais tarde desejou não tê-lo feito. Nas escadas do prédio, ela não queria, tentou impedir... Isabel acorda, encontrava-se no seu quarto, deitada na sua cama e eram apenas 5h da madrugada. Suspirou de alívio, fora apenas mais um dos muitos pesadeos que a atormentavam de vez em quando. Perguntava-se se alguma vez iriam parar, tinha esperanças que sim. Finalmente adormeceu outra vez.

Carrossel (2º cap.)

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Isabel sentia-se suja, como se algo peganhento estivesse agarrado a seu corpo e não conseguisse tirar, tomou banho uma e duas e três vezes, esfregou a pele com tanta força que esta tinha ficado vermelha. Não queria mais sentir aquilo, sentir aquilo no seu corpo e, pior, na sua alma, pior do que sentir o seu corpo sujo, sentia a sua alma invadida, possuída, dilacerada... Sentiu-se tremer com um calafrio, abriu os olhos num repente, encontrava-se deitada no chão do passeio ribeirinho no braços de Gui. Via tudo desfocado, conseguia ver a cara de Gui meio deformada a tentar dizer-lhe algo. Depois de alguns segundos tudo ficou mais nitido e conseguiu ouvir o seu melhor amigo perguntar se estava bem, ao que ela respondeu com outra pergunta: - O que aconteceu? Tinha desmaiado do nada, seu corpo ficara frio, tremia e gemia como se estivesse a ter um pesadelo. E estava, mas um pesadelo bem real, aquelas imagens não lhe saiam da cabeça, a única maneira de sairem era.... NÃOO!! Gritou Gui, pondo-

Carrossel (1º cap.)

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Era Verão, a noite estava agradavelmente quente, ideal para passear à beira rio fugindo do rodopio da cidade. Isabel encontrava-se em casa sozinha, era fim-de-semana e os seus pais tinham ido para a terra, mas ela não pôde. Não sabia o que fazer, andava de um lado para o outro tentado arranjar algo para se entreter e por momentos apagar aquelas imagens da sua cabeça. Era escusado, não conseguia! Deitou-se na cama, os seus cabelos longos e castanhos ficaram espalhados sobre a almofada coforme ela deixou cair a cabeça de forma brusca. Isabel não tinha mais que 1,60m, não era excessivamente magra, embora toda a gente lhe dissesse que precisava engordar, bem mas aos olhos de todos os rapazes, ao que parecia, estava muito bem assim. Estava farta, lembrou-se então de perguntar ao seu melhor amigo se estava ocupado ou se podia ir dar uma volta por ai. Gui respondeu de imediato dizendo que podiam sair, pois também ele estava farto de estar em casa. Encontraram-se ao pé da farmácia que fica na

Bed of roses

Sitting here wasted and wounded at this old piano Trying hard to capture the moment this morning i don't know 'cause a bottle of vodka is still lodged in my head And some blond gave me nightmares I think that she's still in my bed As i dream about movies they won't make of me when i'm dead With an ironclad fist i wake up and french kiss the morning While some marching band keeps its own beat in my head while we're talking About all of the things that i long to believe, About love, the truth and what you mean to me. And the truth is, baby, you're all that i need. I wanna lay you down in a bed of roses For tonight i sleep on a bed of nails I wanna be just as close as the holy ghost is And lay you down on a bed of roses Well I'm so far away Each step that i take is on my way home A king's ransom in dimes i'd give each night Just to see through this payphone Still i run out of time or it's hard to get through Till the bird on the wire flies me ba

I have a Dream

Tenho um sonho... tal como muita gente, se é que não é toda a gente no mundo. Desde pequena sempre fui muito reservada, mas confesso que existe uma coisa à qual me rendo por completo e passo a ser eu própria, sem máscaras, completamente despida e transparente! Esqueço-me do mundo à minha volta, entro num mundo só meu onde não existe mais nada para além de mim, da música e do sentimento. Foi sempre assim e assim permanecerá. Acho que já nasci a dançar pois desde que me lembro que invento coreografias para tudo. Uma vez, segundo o que conta a minha mãe porque eu não me lembro, tinha eu 3 anos quando fomos passar férias à terra (Cumeada - Sertã), entramos no café lá da aldeia e estava a dar na televisão uma música que eu gostava muito (Saturday Night - não me lembro do grupo mas era uma música dance tipica dos anos 90) e eu levantei-me da cadeira e comecei a dançar a coreografia da música. Lembro-me também que sempre fiz "mini espectaculos" para a familia, para mostrar as coreog

Xutos e Pontapés - Deitar a Perder

Ninguém te amou como eu Ninguém te quis como eu Ninguém te viu feliz como eu Ninguém te magoou como eu, como eu Como eu, ninguém esperou Como eu, e acreditou Que tudo se pode perdoar Só à força de te amar Sentado à beira-rio Eu vejo-o correr Ter a vida por um fio Deitá-la a perder Como eu Como eu, ninguém esperou Como eu, e acreditou Que tudo se pode perdoar Só à força de te amar Sentir o amor escapar Por entre os beijos fugir Por entre as mãos escaputir Como eu Como eu

Não passam de sonhos...

É incrível como o nosso inconsciente é fascinante, descobri hoje que até nos sonhos dizemos coisas sensatas a nós próprios. Sim hoje lembro-me de ter sonhado, sonhei com ele e acordei estranhamente alegre e depois voltei a adormecer. No instante em que voltei a adormecer voltei a sonhar mas desta vez com outras pessoas, crianças que não conhecia de lado nenhum e com a minha prima (que no sonho ainda era miúda, que coisa estranha) estavamos no autocarro que costuma levar os míudos para casa depois das aulas, mas ao que parece era a primeira vez em muito tempo que eu andava nele outra vez, pois a volta que o autocarro ia dar era bastante maior e completamente diferente daquela que costumava quando eu andava na secundária. Entretanto eu estava alegre, estado de espirito ainda vindo do sonho anterior provavelmente, mas de repente tudo mudou; virei-me para a minha prima e disse: "sinto-me outra vez com 12 anos" (isto porque tinha começado a dar no rádio do autocarro a musica "

Doce Tentação part 6

Escrevo agora aqui à distância de alguns anos, não tantos quantos parecem ser, sinto como se fosse um passado longínquo talvez por a ele não querer regressar. Sei o que fiz agora que analiso com consciência os meus actos, sei dizer porque o fiz embora sem a exactidão da época em que foram pois o tempo acabou por apagar datas. Como uma doce tentação pode tornar-se numa memória amarga desprovida de emoção, pois a adrenalina é algo momentâneo, não nego que a aproveitei em todas as ocasiões que pude. Vida algo boémia essa que deixo para trás sem qualquer tipo de lamento, arrependimento ou remorso. Não preciso de pena, sei que fui vitima apenas de mim própria e dos meus próprios medos e frustrações...talvez ainda continue a ser. Consigo ainda sentir o cheiro do teu cabelo, da tua pele, a força dos teus braços... Consigo ainda, se vasculhar na memória, reconhecer os vidros embaciados daquele Nissan Almera, que depois passou a ser um Peugeot 106... Vida louca essa que levavas também entre cor

Quem somos?

Para o Homem é extremamente dificil não pensar. Quando dizemos a nós próprios que não queremos e não vamos pensar, inconscientemente já estamos a pensar [que não vamos pensar], o cérebro continua o seu trabalho incessante. O que não impede de bloquearmos pensamentos, podemos bloquear pensamentos por via do recalcamento por exemplo, devido a experiências traumáticas, o que não podemos é bloquear O pensamento na sua plenitude, porque faz parte da nossa existência enquanto seres racionais e é isso que nos distingue dos outros seres. Não existimos porque pensamos, mas pensamos porque existimos. "Existo, logo penso". Pensamos porque existimos, então e existimos porque...? Porque alguém quis que existissemos, a questão é saber quem somos depois de o ser, ou seja quem somos depois de existirmos. Só vou saber quem sou depois de me admitir perante mim própria, depois de admitir que existo e que tenho de me resignar a essa existência, tentando encontrar a melhor maneira de o ser. Quant

The Last Post, probably

Pensei que iria conseguir, penso sempre, mas como alguém uma vez disse "os mais fortes são sempre os mais fracos". Chega, desisto, não dá mais, 21 anos a aguentar sempre tudo, a fingir-me de forte cada vez que era gozada, cada vez que me magoavam, cada vez que me feriam o orgulho, provavelmente pensam: isto era suposto deixá-la mais forte! Isso é um mito, ninguém consegue aguentar tanta coisa e ficar mais forte, as pessoas simplesmente aguentam. Eu também aguentei, até agora, mas sinto que não consigo mais. Não me quero fazer de vitima, sei que também já errei, mas preciso parar, parar de aguentar, parar de me auto-destruir. O meu problema é auto-estima, finjo tê-la mas não a tenho. Actuo como se fosse uma grande mulher por vezes, como se tivesse qualquer homem a meus pés se quisesse, mas que bela armadura, sei que isso não é verdade, acabou, vou deixar cair a máscara pela primeira vez na minha vida, verdadeiramente. Eu sou uma pessoa fraca, apesar de inteligente, sou uma pes

Tudo o que eu te dou

Eu não sei, que mais posso ser um dia rei, outro dia sem comer por vezes forte, coragem de leão as vezes fraco assim é o coração eu não sei, que mais te posso dar um dia jóias noutro dia o luar gritos de dor, gritos de prazer que um homem também chora quando assim tem de ser Foram tantas as noites sem dormir tantos quartos de hotel, amar e partir promessas perdidas escritas no ar e logo ali eu sei... (Que) Tudo o que eu te dou tu me das a mim tudo o que eu sonhei tu serás assim tudo o que eu te dou tu me das a mim e tudo o que eu te dou Sentado na poltrona, beijas-me a pele morena fazes aqueles truques que aprendeste no cinema mais peço-te eu, já me sinto a viajar pára, recomeça, faz-me acreditar "Não", dizes tu, e o teu olhar mentiu enrolados pelo chão no abraço que se viu é madrugada ou é alucinação estrelas de mil cores, ecstasy ou paixão hum, esse odor, traz tanta saudade mata-me de amor ou da-me liberdade deixa-me voar, cantar, adormecer refrão

Take Me

Every breath I take I wonder if you would say it on my face I guess not So guess what You wrote it in a message Sent it to my phone Everything gone wrong I’m coming so undone Left alone Take me Break me Hate me Love me (I know you do) Love me I’m losing my way I wonder if you would go back and stay I guess so If you’d think, though You are not willing to I’ve paid my dues What else can I do? For you Take me Break me Hate me Love me (I know you do) Love me I can’t clear the mess If you won’t give me that chance Meeting you was a bless Please take me for one last dance escrito por: Joana Silva