And suddenly everything was crystal clear... II

No meio desta amálgama, ele voltou. E tu deixaste-me tão despedaçada que eu não queria ceder a mais ninguém. Eu lembrava-me do porquê de não ter cedido anteriormente. Conheço-me bem. Quase me apaixonei a sério da primeira vez, o que não era nada boa ideia, tendo em conta que ele não iria ficar. Mas eu tenho esta mania de montar armadilhas para mim própria, não sei por que raio. Ele voltou e eu não consegui resistir durante muito tempo. Já havia demasiada tensão acumulada. E quando dei por mim, lá estava eu apanhada na armadilha que eu própria criei. E por alguma razão achei por bem deitar fora a chave. Agora não sei como saio daqui.
De repente toda aquela paixão de Verão apoderou-se de mim novamente. E eu consciente que não deveria ter deixado, pois vai correr-me mal. Sabes quando estás prestes a cair no abismo e consegues-te segurar, e do nada algo te empurra para a frente... e já foste.
Mas se pensarmos positivo, pior do que já estou, não vou ficar. É aquele típico pensamento do português.... a filosofia do "deixa andar", "depois logo se vê". "Seja o que Deus quiser". Se bem que, neste momento, estou mais para um "Deus me acuda".
Quem me conhece bem dá-me na cabeça por ser estupidamente romântica. Com especial ênfase no advérbio de modo. É que isto de ser fria é só fachada, finjo que não me importo, finjo que não sinto, finjo que sofro da sindrome Riley-Day e nada me atinge, mas na realidade estou cheia de hemorragias internas. Na hora de dormir é que ninguém vê o meu cérebro a funcionar. Isto agora até merecia a música do Toy como banda sonora, aquela do "estupidamente apaixonado". Nem sei se a minha vida parece mais uma novela mexicana ou um meme gigante.
"Mas tudo se há-de resolver", "a única coisa que não tem solução é a morte!"
São coisas da vida, já dizia o Eros.... o Ramazzotti, entenda-se.

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