De 2007 a 2012
Isto não é suposto ser um texto lamechas, por isso perdoem-me se começar a sê-lo em algum momento. Em 2007 conheci uma pessoa que mudou, quase que radicalmente, a minha maneira de ver a vida. Mudou a minha maneira de encarar um amor e uma amizade. Quando digo que mudou é lógico que, penso eu, foi para melhor. Apesar de toda a turbulência pela qual passámos, eu e ele, a nossa amizade continua firme e hirta que nem uma barra de ferro (lol), porque simplesmente há coisas inabaláveis e a nossa amizade é uma delas. Mas todos esses obstáculos fizeram-me crescer, aceitando coisas que não posso mudar, ensinando-me a não ter medo dos obstáculos, mostrando-me que perdoar é necessário para se viver em paz. Sou por natureza uma pessoa rancorosa, não esqueço facilmente os males que me fazem mesmo quando digo que desculpo; essa pessoa mostrou-me que, por vezes, para se salvar algo mais valioso, como uma amizade, tem que se passar por cima desses rancores. O que não significa necessariamente que deixemos que nos voltem a fazer o mesmo que nos magoou, apenas reconhecer o arrependimento da pessoa (caso exista, óbvio) e perdoar. Isto também não significa que agora vamos perdoar tudo o que nos façam e voltar a estar/falar com as pessoas todas que já nos fizeram mal; como disse em cima, isto aplica-se quando o que está em causa é algo muito mais valioso, maior e digno do nosso perdão, uma amizade que não é uma amizade qualquer. [Pois é claro que existem pessoas que mais vale estarem afastadas de nós.]
Devo dizer que esta pessoa também me ensinou a não ter paciência para aturar defs*; a minha paciência para tal nunca foi muita, mas agora é mesmo nula. Deixei de ter paciência para aturar pessoas que estão constantemente de trombas, a fazer intrigas, a falar mal, que acham que sabem tudo sobre quem eu sou e por isso acham-se no direito de apontar o dedo (apontar o dedo não é o mesmo que criticar, atenção).
Agora deixo ir quem não interessa, já não tenho receio de parecer fria, arrogante ou antipática por deixar pessoas para trás; para quê mantermos alguém nas nossas vidas se não acrescentam nada de bom a estas?
Sim essa pessoa também me "ensinou" isto, embora não directamente. Deixo de falar com pessoas que não me cativam a longo prazo muito mais facilmente do que antes.
*não quero com esta expressão ofender ninguém, porque, sinceramente, apenas não me ocorre outra melhor de momento.
Devo dizer que esta pessoa também me ensinou a não ter paciência para aturar defs*; a minha paciência para tal nunca foi muita, mas agora é mesmo nula. Deixei de ter paciência para aturar pessoas que estão constantemente de trombas, a fazer intrigas, a falar mal, que acham que sabem tudo sobre quem eu sou e por isso acham-se no direito de apontar o dedo (apontar o dedo não é o mesmo que criticar, atenção).
Agora deixo ir quem não interessa, já não tenho receio de parecer fria, arrogante ou antipática por deixar pessoas para trás; para quê mantermos alguém nas nossas vidas se não acrescentam nada de bom a estas?
Sim essa pessoa também me "ensinou" isto, embora não directamente. Deixo de falar com pessoas que não me cativam a longo prazo muito mais facilmente do que antes.
*não quero com esta expressão ofender ninguém, porque, sinceramente, apenas não me ocorre outra melhor de momento.