Coisas que fascinam

" - A Catherine é uma romântica?
- E o Bart, não?
- Não sei. Quando era novo, costumava ser.
- Que é que o fez mudar?
- Não se pode continuar a ser romantico quando se cursa Direito e se encaram realidades duras como assassínio, violação, roubo e corrupção. Os professores enfiam-nos ideias dogmáticas na cabeça que afastam qualquer tipo ideia romântica. Entra-se na faculdade de Direito jovem e inocente, sai-se de lá empedernido e manhoso, ciente de que há todo um caminho de luta a percorrer para se ser minimamente competente. Não tarda que se saiba que não se é o melhor e que a concorrência é assustadora. - Virou-se para mim e sorriu-me encantadora e cativantemente. - No entanto, acho que nós temos muito em comum, Catherine Dahl. Também eu sinto essa necessidade do misterioso, do desafio, de ter alguém a quem idolatrar, de modo que me apaixonei por uma herdeira de milhões, mas esse milhões que ela desejava representavam um obstáculo para mim, afastavam-me e assustavam-me. Sei que todos pensariam que a desposava só pelo dinheiro, e acho que Corrine imaginou essa possibilidade até eu a convencer do contrário. Apaixonei-me irremediavelmente por ela ainda sem saber quem era, na verdade, acho que se parecia com a Catherine. "

Excerto do livro "Pétalas ao Vento" (Petals on the Wind), por V.C. Andrews, pág. 339

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